Eu começaria o texto de hoje com um “todo mundo sabe…”, maaas não, não é todo mundo que sabe o trampo que dá idealizar e organizar um jogos, seja a dimensão que for. A parada vai muito mais além do que a maioria de vocês pode imaginar, do que simplesmente distribuir uns ofícios ali, contratar uns seguranças lá e umas tias para a limpeza aqui. Além dos meses de planejamento, a realização de um evento esportivo como estes que nós estamos acostumados a participar envolvem fatores primordiais como relações políticas, credibilidade e confiança, e muito destes fatores acabam sendo creditados por outros eventos antecedentes e é aí meus caros que o bicho pega!
Toda e qualquer reação, ainda mais quando estas tornam-se públicas e midiáticas, podem interferir de maneira positiva ou negativa em qualquer proposta que seja. O espelho de um evento universitário sempre vai acabar refletindo em outro.
E onde queremos chegar com esse papo todo? O ponto é que a partir do momento que você veste a camiseta de uma atlética, usa uma pulseira de acesso com o nome de uma associação e participa destes eventos esportivos tudo o que você pratica ali influencia diretamente no evento, e não somente na realização dele, como em futuros também.
Não levantando bandeira alguma aqui, um grande exemplo que vivemos hoje, e falo como diretora de atlética e comissão organizadora de jogos, assunto extremamente discutido em reuniões e levantado pelas ligas são homofobia e racismo. Duas pautas que muito além de uma discussão de jogos, é um debate nacional.
Há quanto tempo nós vivemos nas quadras intolerância, desrespeito, assédios? Há quanto tempo nós somos taxados como “bêbados e drogados” só porque é um evento universitário? Na verdade, agora vou mudar a pergunta, por mais quanto tempo por um infeliz ou outro, nós seremos intitulados como baderneiros? Papo pesado né? Pois é galera, acontece que como eu já disse e volto a repetir, toda e qualquer atitude, principalmente as negativas, vão ser sempre as mais lembradas e julgadas.
E agora eu faço outra pergunta, vocês gostam de jogos sim ou claro? Pois é galera, eu também, e muito, mas para eles acontecerem ou continuarem acontecendo a mãozinha na consciência tem que rolar com mais frequência e semancol, setocometro sei lá, e o “para de ser idiota” precisa existir, afinal eu não sei vocês, mas não dá pra ver futuros próximos sem jogos na vida, né não?!
Aquele velho ditado né, se conselho fosse bom a gente vendia… absorve que respeito é uma parada que você precisa ter com os outros e principalmente com você, e que muito, muito muito além dos jogos a gente tem uma vida, um futuro próximo profissional e que no final das contas loucuras por loucuras de jogos nem sempre acabam valendo a pena no dia seguinte.
Então assim, galera, vamos cuidar da imagem dos nossos jogos universitários para que nos próximos anos
Sendo assim: Vamos cuidar da imagem dos Jogos Universitários para que no próximo ano você ou seu amigo, tenha a sorte de ter uma das melhores experiências de sua vida.