Todo mundo sempre posta as fotos na tenda, nas festas, nas arquibancadas e até nas paradas de estrada. Mas como diz o ditado, “quem vê close, não vê corre” e pra provar isso, vou listar alguns dos perrengues que eu já vivenciei (seja comigo ou com os amigos) nos jogos universitários.
Problemas no alojamento
No longínquo ano de 2014, fui para o meu primeiro TUSCA. A delegação da minha faculdade ficou alojada no ginásio municipal de São Carlos. Tudo lindo, até que no segundo dia, sem explicação alguma, o esgoto começou a transbordar no banheiro deixando-o completamente inutilizável. Nos dias seguintes, todos tiveram que se virar para tomar banho e usar o banheiro nos vizinhos. No último dia a maior parte da delegação já falava que não tinha mais olfato.
Cabeleireiros de primeira viagem
Nessa mesma edição do TUSCA, um amigo decidiu pintar o cabelo de azul para ajudar na torcida. Apesar de ser simples na teoria, deixar uma pessoa descolorir o cabelo sozinho (enquanto bebe quantidades pouco recomendáveis de cerveja) pode se tornar um problema. Encurtando a história, o amigo em questão dormiu com descolorante no cabelo e hoje ostenta uma lustrosa careca.
Sem rumo
Em 2015, depois de uma das festas noturnas do TUSCA, um espertão quis pegar o ônibus para voltar num ponto adiante para tentar fugir da fila. O indivíduo só não leu a placa do ônibus em questão e acabou pegando um intermunicipal. Foi parar em Ibaté, onde teve que pegar um ônibus para voltar e perdeu consideravelmente mais tempo do que teria esperado na fila.
Bagagem extraviada
É consideravelmente mais normal do que parece o bagageiro de um ônibus abrir com o ônibus em movimento. Em um ônibus de linha, com uma dor de cabeça considerável você pode ganhar um ressarcimento caso tenha pago o seguro. Nos fretados que levam para os jogos, as coisas não são tão boas. Conheço pessoas que perderam barracas e malas, além de uma vez que meu ônibus deixou cair metade dos instrumentos da minha bateria, o prejuízo pode ser grande!
Carteira perdida
Esse é um clássico dos jogos também. Em 2016, voltando do Interbatuc, juntei todo o lixo que estava na minha barraca em uma sacola para jogar fora, só que nesse processo, minha identidade e meu cartão do banco acabaram indo parar numa lata de lixo em Americana, a 300 quilômetros de onde eu estudava. Só quem já perdeu documentos sabe a dor de cabeça que é emitir uma segunda via.
