Quando se fala em “morar sozinho”, o que vem a nossa mente não é apenas o simples fato de não dividir o apartamento com mais ninguém. A sensação que temos é que isso fornece a liberdade que todo jovem deseja. Mudar-se da casa dos pais, não ter que dar satisfação, organizar o ambiente no momento e da maneira que quiser… parece um sonho. E realmente é !!
Porém, depois de um tempo, como tudo na vida, o que é novidade torna-se algo normal. O ponto em questão é o caminho que percorremos até isso cair na normalidade. Afinal, o começo é bastante complicado, dificilmente alguém não passou apuros (seja na hora de cozinhar ou suportar a saudade de casa, por exemplo).
Engana-se quem pensa ser fácil cuidar de casa. Não deixar que falte mantimentos, mantê-la limpa, cozinhar, lavar e passar roupa… o glamour oriundo da idealização de morar sozinho vai perdendo o brilho pouco a pouco quando se depara com o cotidiano.
Além disso, tem coisas que não sabemos, não gostamos ou não somos acostumados a fazer, e morar sozinho nos obriga na marra a fazer. Eu mesmo não tinha ideia de como lavar e passar roupa, após alguns meses e algumas peças de roupas manchadas e queimadas , posso dizer que aprendi.
A realidade nunca é condizente com o que planejamos na nossa cabeça. Momentos ruins acontecerão, os perrengues serão inúmeros, a saudade de casa vai apertar (e como é dolorida a saudade de casa, principalmente para quem se mudou para longe da cidade natal). Apesar de tudo isso, é uma experiência maravilhosa, um crescimento pessoal descomunal, afinal, é você por você mesmo… é a vida adulta batendo à porta !!
