Experiências nos Jogos Universitários: Só quem já foi sabe!

Não tem como começar essa coluna de hoje sem um: QUE SAUDADES DE UM JOGOS!

Alô covid, solta a gente por favoooooooooooooor!

Só quem viveu essa experiência incrível que é estar na muvuca de uns jogos universitários, sabe que existem coisas que a gente só vive lá mesmo, que é da essência do negócio…

E pra lembrar desses momentos, reunimos as vivências mais carimbadas dos jogos universitários, afinal galera vale tudo quando em jogo está o nome da nossa atlética, não é mesmo?

Pra começar esse tour, vamos do início (eeeer)…

Só quem vai pra jogos sabe a correria que é o embarque. Está todo mundo muito louco porque 80% da delegação começou o esquenta depois da última aula, ninguém mais sabe qual é o busão que é pra embarcar, vai mochila em um ônibus, barraca em outro. CAOS instalado já na ida. E aí surgem os questionamentos padrões desse momento tipo: “Posso mudar de ônibus? Minha amiga ta no 3.” ou “Dá pra fumar na janela?”.

Mas para a diretoria que acha que o caos ficou no embarque, enganada está! Só quem vai pra jogos sabe que existem dois tipos de pessoas, as que entram enlouquecidas no alojamento e pegam os melhores lugares, e aquelas que só aceitam a vida e se contentam com oque sobra. Então pra você ser do mundo dos espertos nessa hora mesmo o negócio é mandar um soldado na frente pegar um bom lugar, enquanto outros cuidam do desembarque das malas, aí você garante um pouco de conforto (na medida do possível) nos próximos quatro dias. Mas garantir um local de sono não significa sucesso nessa tarefa tão prazerosa. Só quem vai pra jogos sabe que “se eu não durmo ninguém dorme”, e que se você é da torcida isso realmente faz bastante sentido. Sabe quando a gente passa duas, três noites seguidas dormindo pouquíssimas horas por dia para as provas? Então, durante os jogos é assim, 4 dias, a base do gummy (mistura suspeita alcoólica) sem dormir, porém, esse cansaço comparado a de semana de provas chega a ser maravilhoso!

E por falar em sono, não podemos esquecer da galera que “dorme no ponto!”, só quem vai pra jogos sabe que sempre tem alguém que perde o busão e que existe ainda uma infinidade de possibilidades pra isso, como se perder na mudança de uma praça para outra e ter que ficar achando carona com outra delegação. Ou até mesmo perder o busão da volta da festa e gastar o resto de dinheiro que tem pra pedir um Uber.

E quando tocamos no assunto: temperatura, só quem vai pra jogos sabe que não existe frio nem quente, existe usar roupa de atlética dia todo – alguns usam a mesma 4 dias – e isso restringe-se em poucas peças sendo elas: samba canção ou saia, abadá, cachecol e boné. E é sobre isso, e está tudo bem, afinal vale tudo pela AA!  Vale até mesmo ficar sem voz. É uma mistura de bebida gelada o dia todo, grito na arquibancada o tempo inteiro, que só quem vai pra jogos sabe que a voz muitas vezes é algo que não da pra gente contar até o último dia, quem nunca ficou rouco durante um jogos que atire a primeira pedra!

Mas existe uma outra rouquidão que tem uma causa diferente, vulgo “banho gelado”! Só quem vai pra jogos sabe que ter um alojamento com água quentinha é tipo uma agulha no palheiro, mas fiquem tranquilos, isso tudo é estratégia da organização, a gente sabe que água gelada faz bem pra pele (hehe).

E para os fitness de plantão vai a dica de ouro: só quem vai pra jogos sabe que lá é o método mais rápido de emagrecimento, um pastelzinho frito da cantina do ginásio principal duas vezes no dia é o suficiente pra sobreviver tranquilamente.

A real meu povo que se você acha que já viveu tudo nessa vida de universitário mas ainda não foi para um jogos, é porque você só acha mesmo! São tantas experiências, e emoções que realmente só quem viveu sabe, inclusive mais uma vez, SAUDADE!

E se você leu tudo isso até aqui e só sentiu exatamente isso – saudade – é porque todos os sacrifícios de dormir em colchão de ar (muitas vezes furado), comer mal e ficar sem voz valeram a pena! E pra você que ainda não viveu, não assuste-se e acredite que são momentos que todo bom universitário que se preze PRECISA viver!

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