O que seria de uma partida esportiva sem a rivalidade? Os famosos “clássicos” são onde encontramos as maiores misturas de amor e fanatismo no meio atleticano. O que muitas vezes pode ser taxado como loucura para quem apenas observa esta realidade, sempre cativa e emociona quem realmente participa de uma atlética. Desde gritos que zoam o adversário (de forma saudável), ao preparo especial para enfrentar aquele típico rival, tudo somado, rende muito mais que hostilidade, afinal, como diria meu caro Galvão Bueno: “Ganhar é bom, mas ganhar da argentina é muito mais gostoso”, então ganhar é bom, mas ganhar do seu maior rival é muito mais gostoso.
Já se deparou nos jogos com aquela atlética chata, que enche o saco de sua AA (a rival) em todo o lugar? Acredito que tenha sido uma experiência muito diferente de jogar contra qualquer outro time. Cada jogada é pensada de uma maneira diferente e todos os envolvidos estão com o famoso “sangue nos olhos”. Nossas torcidas também não ficam pra trás: os gritos ecoam cada vez mais alto e aos poucos o clima que chama atenção é criado. São nestes momentos que sentimentos como o orgulho, o amor e a emoção são fomentados por diversos associados de uma atlética. A união é fortalecida e junto vem a motivação para melhorar a cada dia, sempre à frente do rival.
A realidade de muitos jogos entre atléticas é que não só a parte esportiva é necessária para ser vencedor em uma partida como essa. O clássico é um jogo de guerra, onde se disputa território, faz hora com a cara do adversário e afins. Os cânticos especiais para o rival sempre são validos, estes incentivam e fomentam cada vez mais o espirito de vitória na atlética, que é muito importante em disputas cada vez mais psicológicas.
A integração é uma prática que não pode perder o sentido neste meio, pois afinal, quanto maior a semelhança, maior será a rivalidade. Irmãos? Rivais? Adversários? Chame-os como quiser, mas só você, amante desse meio, sabe como é prazeroso odiar aquela atlética.