♪ Êêêêêê saudadeeeeee que bate no meu coraçãoooo♪ … Saudades de uns jogos né meus filhos?
2020 deixou só a vontade de curtir um rolê desses, mas a gente tá aqui pra manter essa chama acesa pra quando o corona soltar nóix pra botar fogo em tudo! – Não literalmente, tá!?? – E nada melhor do que falar de disputa, afinal é essa a essência dos jogos! O apito encerra a partida, o ginásio fecha, mas tem vezes que a gente chega a sonhar com eles…
Seja atleta, comissão técnica ou torcedor, não é novidade para ninguém que os “senhores juízes”, na maioria das vezes são os grandes vilões de uma disputa, pelo menos para um dos times não é mesmo?
Dentro do âmbito esportivo universitário muito se discute sobre a arbitragem durante as competições, até porque grande parte do custo de inscrição e investimento vai diretamente para as arbitragens de cada modalidade, afinal sem eles não tem jogo.
E a gente fala sobre discussão porque existe um grande divisor de águas nesse assunto: dinheiro. A realidade financeira da maioria das ligas universitárias do país é estável, mas isso não significa quase nada quando a gente fala em termos de custos de realização. No ano retrasado, por título de curiosidade, só na Liga das Engenharias do Paraná foram gastos mais de 85 mil reais em contratação de arbitragem para a 11ª edição dos jogos. E essa grana toda vem das inscrições por cada modalidade, de cada atlética participante da edição, então é natural que com tamanho investimento a liga cobre cada vez mais destes profissionais.
E é exatamente aí que entra a treta! Porque jogos sem treta não é jogos, e os CAMPEÕES disparados de treta são eles, os mesários, os bandeirinhas, os juízes, e seja de campo, quadra, pista ou na água não tem um que até hoje tenha salvado a mãe (se é que me entendem, hehe)!
A arbitragem basicamente é a responsável por fazer cumprir as regras, regulamentos e o espírito do desporto ao qual estão a todo momento submetidos a intervir sempre que necessário, mas cá pra nós, pra um lado sempre uma decisão da arbitragem vai ser menos favorável, e o que deixa esse cenário menos conturbado é o entendimento e aperfeiçoamento cada vez mais dos times até mesmo no âmbito universitário que está cada vez mais competitivo, o que acaba cobrando dos atletas uma compreensão cada vez maior das regras de suas modalidades.
E se durante a noite a gente vê festa, integração e alegria, é durante o dia que o pau tora nas quadras, e os mais comentados do período são sem dúvidas a juizada! E quando a gente fala das situações das quais eles são colocados à prova, vamos muito além do cumprimento das regras de cada modalidade. Hoje a arbitragem interfere em momentos até bastante polêmicos dentro dos jogos, como o depoimento mediante alguma anotação da representação da mesa da liga, seja sobre lances dos jogos ou ofensas e discriminações que muitas vezes também partem das torcidas.
Ou seja, o papel desses profissionais em campo/quadra hoje está cada vez mais inserido dentro das competições universitárias. O que ironicamente vai na contramão com a utilização por exemplo do VAR no futebol, onde a arbitragem de vídeo acaba tirando um pouco, ou dando mais certeza, para a arbitragem em campo. Outro ponto a ser frisado na participação destes profissionais é exatamente a postura da qual eles precisam ter. Na maioria dos jogos, sejam nível regional ou estadual, é natural que as arbitragens encontrem durante as competições atletas conhecidos, treinadores e comissões técnicas que trabalham paralelamente aos jogos, o que também é muitas vezes motivo de treta! Porém o mínimo que a gente espera deles é o profissionalismo né…
E aí quando o trabalho cruza com a família? Ou com o namorado. Muito se fala sobre a imparcialidade desses profissionais, por exemplo com o ex presida da Atlética XVIII de Março de Medianeira, o pai do “Pézão”, árbitro federado de handebol (modalidade da qual ele joga), já apitou vários jogos que o filho esteve em quadra, onde, segundo o filho, a forma que o pai acaba apitando o jogo sempre é um pouco mais agressiva, justamente para não dar brecha para “aliviada” do apito na disputa do filho. Mas também temos relatos negativos, como do também ex presida da atlética de Direito UEPG mais conhecido como Batata, que já sentiu muita interferência na arbitragem do futsal em confrontos que a mesa externamente jogava junto com atletas do time adversário e aliviou sim a mão pro time.
E no final das contas, o que vale mesmo é o grito justo na arquibancada, o treino firme antes dos jogos pra chegar na hora da partida e a vitória vir tranquila com lances sem interferências e mães de juízes sendo ofendidas! Kkkk Legal mesmo é jogar com ética do apito e do atleta, mas fala verdade que nessa seca de jogos até essas mães devem estar com saudades de nós!