Após três edições, a Atlética Sete de Março, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), volta a ocupar o primeiro lugar no pódio do evento Jogos Jurídicos Paranaense. O último título de campeã foi em 2012, na 8ª edição, realizada em Guarapuava. Desde então lutaram para retornar o troféu pra suas mãos, sempre ocupando o segundo lugar na classificação.
O Integraê conversou com o presidente da Atlética de Direito UEL, Luiz Felipe Fantinati Martins, para trazer os bastidores da trajetória da atlética, que resultou no título de campeã.
Confira!
O que significou para vocês, da Atlética de Direito da UEL, terem vencido essa 12ª edição do evento Jogos Jurídicos Paranaense e a quem você, como representante da UEL, dedica o título conquistado?
É inexplicável para aqueles que não fazem parte e não precisa de explicação para quem participou dessa conquista. É uma sensação de dever cumprido e de recompensa por todo trabalho realizado pela Atlética. É difícil dedicar o título para alguém específico, mas acho que, além de todos os atletas, membros da atlética e toda a torcida Tatu Bola, os diretores e presidentes das gestões anteriores merecem um destaque, pois esse título é fruto do trabalho deles também.
Sabemos que o JJPR é a conclusão de meses de preparo das atléticas. Como vocês se preparam para esta edição?
Nossa gestão assumiu logo após os Jogos de Guarapuava, ano passado. A primeira coisa, e acho que mais importante, que fizemos foi a admitir novos membros para a Atlética. O desempenho deles foi essencial para o bom funcionamento da Atlética durante esse período de um ano. Infelizmente, tivemos que reduzir a carga de treinamento normalmente oferecida para os atletas, mas o empenho e compromisso deles foi o segredo para o bom desempenho nos Jogos.
A última vez que a UEL esteve no primeiro lugar do pódio do JJPR foi em 2012. Desde então, vocês vieram lutando para retomar o título, ficando em segundo lugar, nas últimas edições. Em sua opinião, o que fez com que vocês retomassem o título nesta edição?
Acho que não existe um só ponto que explique o título. O bom funcionamento interno da Atlética, a disposição dos membros, a vontade e comprometimento dos atletas, treinando até de madrugada, são vários fatores que fizeram a diferença. Mas acho que uma das principais coisas foi sempre acreditar que podíamos voltar a ganhar, todo mundo incorporou esse pensamento.
Como você avalia o nível das outras atléticas participantes desse JJPR?
O nível esportivo, em geral, vem subindo muito ultimamente. As atléticas, cada vez mais, estão entendendo e focando na parte esportiva do Jogos como um campeonato esportivo. As disputas nas classificações são reflexos do equilíbrio que houve nessa edição. Dá para destacar, por exemplo, o trabalho da Atlética da Univel, que vem subindo cada vez mais na classificação geral e chegou muito forte nesse ano.
A tradição do Jurídicos PR é conhecida no Brasil todo. Como é para você participar de um evento universitário de renome entre as competições universitárias?
É gratificante, além de ser essencial para a sustentação da Atlética durante o resto do ano. Não há como negar que um dos principais objetivos das Atléticas, senão o principal, é ser campeã do Jogos Jurídicos. Poder não só participar, mas ganhar uma das mais tradicionais competições universitárias é sensacional.
Pra você, por que é importante existir eventos esportivos no ambiente universitário, como os jogos anuais?
Acredito que é importante no sentido de integrar os estudantes, atletas ou torcedores, tanto com a própria atlética quanto com as pessoas de outras faculdades. O evento permite uma identificação muito grande com as pessoas do curso e a própria faculdade, tanto pela torcida para os times quanto pelo convívio diário durante 4 dias. Além disso, há o incentivo para a prática de esportes, já que grande parte dos atletas treinam para a competição.
Você acredita que a UEL chegará ainda mais forte na edição de 2017?
Acredito que sim, devido a continuidade do trabalho. A manutenção de membros da Atlética e dos atletas vai ser muito importante para isso. Além disso, temos tudo para manter o posto de maior delegação também, o que fez com que a Uel sempre chegue forte para os Jogos.
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