Fazer parte de uma atlética durante a fase da faculdade traz muitas experiências marcantes e com certeza inúmeros amigos. E é claro, conhecer uma pessoa bacana neste meio é bem comum. Mas até onde manter um relacionamento amoroso dentro de uma atlética é saudável?
Devemos sempre nos atentar ao equilíbrio nestes casos. Rafaela Zeola e Gabriel Modolo já namoravam quando decidiram participar das atividades da atlética da faculdade. Os dois passaram a trabalhar juntos nas tarefas da associação e na mesma função. Segundo Rafaela, tem que existir um equilíbrio entre atlética e o relacionamento para que não haja nenhum problema e varia muito de pessoa para pessoa. “se é aquele(a) que não se importa em você se relacionar com pessoas como ir às festas, em reuniões e demais, aí sim não atrapalha nenhuma função como na minha situação. O Gabriel sempre foi parceiro e eu com ele, porque valorizamos o que cada um gosta e apoiamos um ao outro”.
Para Natan Baptista, ritmista da Primateria de Bauru, ter uma parceira que participa das mesmas atividades pode te acrescentar muitas experiências, desde que haja cumplicidade. Para ele, manter um bom relacionamento depende da sintonia do casal: “foi uma época muito boa, eu tinha uma pessoa que podia confiar plenamente, uma companheira para todas as horas. Sempre curtimos tudo juntos, essa cumplicidade dentro do relacionamento sempre foi muito grande. Infelizmente terminamos devido às mudanças que tivemos em nossas vidas. Acabamos ficando em momentos muito diferentes, eu formado e iniciando outra fase da minha vida e ela agora no início da faculdade. A “vibe” muda entende? Em um relacionamento acredito que devemos ter a mesma sintonia para que as coisas possam fluir”.
Um relacionamento dentro de uma diretoria de atlética pode tanto ser benéfico quanto prejudicar as atividades da associação. Para Arthur Mariani, vice-presidente da Atlética IX de Maio de Bauru, é necessário que as pessoas saibam separar muito bem as coisas. Uma coisa é o namoro, outra é trabalhar nas atividades da diretoria: “Na atlética, por conta de ter uma maior integração dentro de uma diretoria, bateria e afins, você acaba tendo um contato maior com pessoas e às vezes a amizade acaba se tornando amor. Acredito que o amor é valido em todo lugar, mas devemos saber separar o relacionamento amoroso da atlética. As pessoas desempenham um trabalho muito importante e esta atividade não pode ser prejudicada, independente se o relacionamento der certo ou não. Tudo depende muito da maturidade do casal”.
Para Leonardo Ortigoza, diretor de modalidade esportiva, a atlética deve estar unida e principalmente atenta para solucionar questões tanto de relacionamentos amorosos quanto pessoais, para que não haja problemas no decorrer das funções e a associação continue sempre com o mesmo foco: “acredito que com bons relacionamentos, tanto amorosos quanto entre amigos, tornando uma atlética bem unida, esses eventos só têm a acrescentar”.
Resumindo: relacionamentos amorosos tanto podem contribuir quanto atrapalhar, seja dentro de uma atlética ou em qualquer outra área, mas isto será determinado de acordo com a maturidade de cada indivíduo. Antes de se relacionar com alguém, tenha seus princípios bem determinados, saiba quem é e se ame primeiro! Assim, só encontrará pessoas que transbordem sua vida e te acompanhem não apenas nesta fase, mas em muitas outras que estarão por vir.
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