Integração e os resultados das festas universitárias!

Amizades são importantes em todas as fases de nossas vidas. Quando somos crianças ou adolescentes, elas nos dão apoio quando ficamos de castigo, por nota baixa na escola, pra ir a alguma festa ou aquelas frases chaves como “pede você para minha mãe. Se você pedir ela deixa”.

Mas sem dúvida alguma é durante a faculdade (dentro de salas de aulas, nas repúblicas e principalmente nas festas) que conhecemos amigos que seriam indispensáveis para enfrentar uma fase de tantas mudanças. E não importa se mora perto, se está longe, se fala arrastado, se fala muito rápido, se tem chavões que só existem na terrinha deste ser. E é exatamente isto que Maria Rita Andrioti conta. Foi durante a semana de festas da Unicamp que conheceu Leonardo Sutti, atualmente estudante da UFSCAR de São Carlos. Segundo Maria Rita, eles sempre tiveram contato, mas conta que foi nos jogos que puderam se reencontrar. “Minha maior surpresa foi reencontrar o Leo nos jogos depois de três anos sem vê-lo. E não tínhamos nem combinado! Estava trabalhando e vi uma meia da República dele, perguntei para o moço que usava a meia se o Bino, apelido dele na UFSCAR, estava lá e o encontrei em uma festa! Curtimos a festa juntos e colocamos um pouco da conversa em dia”.

Maria Rita e Leonardo em uma das festas de integração

Mas a melhor parte é perceber as diferenças culturais, mesmo sendo do mesmo estado. “Costumamos a aprender sobre a cultura do outro e até brincamos com isso. Acredita que muitos dos meus amigos não sabiam o que “apodar o carro” significa? Hahahah. Por sermos de cidades muito diferentes, grandes e pequenas encontramos muitas diferenças, mas isso enriquece a amizade que construímos juntos”, comenta Maria Rita.

Reencontrar os amigos é o melhor das festas universitárias como diz Marcelo Pires, ele conheceu Ana Beatriz Coelho na Copa Inter Atléticas, em Uberaba no ano de 2017. Juntos com outros amigos, montaram um grupo de integração das duas universidades para conversar e combinar encontros. “Eu moro em Botucatu e ela em Poços de Caldas – MG. Temos bastantes costumes diferentes, porém ela também era integrante da atlética assim como eu, que era o ponto que tínhamos em comum. Mesmo que a gente não se fale todo dia, foi bem legal quando nos reencontramos na CIA de 2018, volta tudo na cabeça desde quando a gente se conheceu” conta Marcelo.

Suzana com amigas das atléticas

Suzzana dos Santos Silva, integrante da Atlética de Odonto da UFU, afirma que é mestre em fazer amizades, até mesmo porque é muito comunicativa e consegue transitar em diversos círculos sociais, com culturas diferentes ou não, e isso só a enriquece como pessoa.  “Durante a CIA, com a entrada de algumas atléticas da capital de Minas Gerais, pessoal de Brasília, Goiânia e a incrível atlética de Palmas, tive a oportunidade de conviver e conversar e conviver com esse todo esse pessoal. Tenho contato até hoje e já estamos marcando de nos encontrar em 2019 novamente.

Mesmo após esta fase da faculdade, as amizades continuarão, é o que comenta Marcelo “agora que estamos formados talvez seja mais difícil da gente se reunir, pois agora começamos a nossa fase adulta. Mas a gente sempre tem a intenção de se reunir, de chamar a galera que se conheceu e fazer aquela integração novamente”. E para Marcelo, a melhor lição que podemos ter durante a faculdade é:

A gente aprende que fora do nosso mundo ali da faculdade tem muita gente bacana que é como a gente. Fazer amizade com essas pessoas é muito bom, pois por mais que sejamos do mesmo país, termos o mesmo estilo de vida, a cultura entre pessoas de diferentes regiões do Brasil muda também, e isso faz com que a integração seja mais divertida e aprendamos a respeitar o próximo, e aí a gente pode falar ‘ah, eu tenho amigos que moram lá'”. 

E você? Conta pra gente como é sua amizade com pessoas de outros lugares que os jogos/festas universitárias te proporcionaram.

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