Minha experiência nos EUA: da capital ao interior

O post de hoje é um pouco diferente do usual. Desta vez irei falar sobre uma viagem feita por mim e compartilhar todas as experiências que eu vivi naquele lugar.  O texto será dividido em duas partes que contarão minha estadia nas cidades turísticas e no interior dos Estados Unidos. Vamos lá?

Cinco anos atrás eu tive o privilégio de conhecer um pouquinho dos Estados Unidos e passar um mês lá. Sai do Brasil no final de dezembro e voltei no final de janeiro, tendo o prazer de passar tanto a virada do ano, como meu aniversário por lá. Conheci dois mundos totalmente diferentes saindo da movimentada Florida, indo pro interior do Tennessee, e finalizando o rolê na gloriosa Big Apple (NYC).

Minha primeira parada foi Orlando, o que foi ótimo tendo em vista que 1) sou do Tocantins (40ºC) e 2) era inverno no hemisfério Norte. Então a primeira semana foi no melhor lugar para a adaptação. Fui para colocar em prática o inglês que eu tinha estudado durante a vida toda, por isso essa primeira semana foi relativamente mais complicada em termos da língua.

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Uma desvantagem gigante pra quem quer ir praticar o inglês em lugares turísticos, principalmente na Flórida é que, por ter muitos moradores latinos, grande parte dos comerciantes falam espanhol. “Ah, mas qual o problema disso, Isabela?”, algo bem simples: eles percebem que nosso inglês vem com sotaque que não é de lá e presumem que fica mais fácil entendermos o espanhol. Eu cheguei um dia em um quiosque no shopping e pedi, EM INGLÊS, uma informação pra vendedora, que me respondeu EM ESPANHOL. Como eu não tenho noção nenhuma de espanhol fiquei com um ponto de interrogação gigante na cara e fui procurar outra loja.

Voltando ao fato da tocantinense ir enfrentar o inverno americano. Orlando tinha uma temperatura bem agradável no inverno. Durante toda a semana que passei lá, acho que o mínimo que meu termômetro marcou foi 13ºC. Por falar em termômetro, se você for aos EUA lembre-se que as unidades de medidas de lá não estão no SI. Então não se assuste ao se deparar com temperaturas acima de 60º nem com seu peso em uma balança de lá.

Dei a clássica turistada nos parques temáticos, mas apenas em 3. Minha viagem foi organizada por um professor de inglês que tinha feito faculdade no país, então ele fez de tudo pra gente não perder tempo nem dinheiro fazendo aqueles passeios de marinheiro de primeira viagem. Tem empresas que trabalham com pacotes pra Disney que incluem 7 parques. Eu fui em 3 e no último já estava esgotadíssima. Nos pacotes o valor já tá incluso, mas cada ticket custava na época cerca de 100 dólares. Ou seja, se você está indo por conta própria, selecione dois ou três parques que quer ir e economize o dinheiro dos ingressos para ir as compras.

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Pensando em compras, que lugar maravilhoso pra renovar o guarda-roupa! Eu nunca gostei de shopping, sempre tive que esperar minha mãe comprar roupa pra mim ou então não tinha roupa nova, mas aquele tempo naquele lugar me fez ter muita vontade de voltar pro hotel com sacolas e sacolas nas mãos. Os preços e variedades de produtos saltam aos olhos e realmente fazem qualquer um se encantar. Mas não se engane, fazer a conversão de dólares para reais durante as compras pode te passar uma falsa sensação de barato. Por exemplo, uma camiseta de uma marca X no Brasil custa 200 reais, ai você encontra a mesma camiseta lá por 20 dólares, converte, fica uns 90 reais e você acha que tá ótimo. Só que, pelo menos em roupas básicas, 20 dólares é dinheiro pra caramba. Nosso país que tem o costume de enfiar a faca no consumidor, então não vá com esse pensamento que 90 reais numa camiseta da Abercrombie é barato, porque não é.

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Pra encerrar essa primeira parte que já está longa pra caramba, vou falar da coisa que eu mais amo na vida: comida. Muitos amigos meus que tinham ido aos EUA antes haviam reclamado de só ter comido junk food durante um mês. Pelo fato da minha viagem ter sido organizada por quem morou lá (no país, não na cidade), minha alimentação foi espetacular durante a viagem toda. Conheci vários restaurantes em Orlando, inclusive passei a virada do ano em um no Downtown Disney. Mas sem sombra de dúvidas, a minha paixão durante essa semana se chamava Taco Bell: meu conhecimento sobre comida mexicana era pimenta e abacate e eu já tinha comido guacamole e gostado. Além disso eu amo pimenta, então conhecer um fast food que servia isso, e muito mais, foi simplesmente awesome.

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Claro, fast food não mostra o jeito mais clássico do preparo dos alimentos. Mesmo assim, já foi o suficiente pra abrir meu paladar para essa gastronomia e despertar em mim a curiosidade de conhecer restaurantes que serviam comida mexicana de verdade (o que eu fiz na parada seguinte da viagem).

Esse foi só um pedacinho dessa viagem que foi muito importante e me rendeu muito conhecimento e experiência. No próximo texto eu vou contar a minha experiência em Bristol, uma cidade de menos de 50 mil habitantes, localizada na divisa entre dois estados: Tennessee e Virginia.

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