Escolhi o curso errado, o que eu faço agora?

Aqui no integraê nós somos fãs n°1 do mundo universitário, aquele universo que só quem vive sabe, os anos que prometem ser os mais animados da nossa vida! Porém, infelizmente, junto com ele vem muito estresse que gera impactos emocionais e físicos no nosso corpo: é muita festa, muito trabalho, muita prova, namoros e cobranças familiares que precisam ser administrados com cuidado. E para alguns, como eu, isso tudo vem combinado com um fato que sai totalmente do script do estudante que entra na facul sonhando com a profissão idealizada: a escolha errada do curso.

Em 2015, eu, no auge dos meus 18 aninhos, comecei o curso de Engenharia de Produção na Universidade Estadual de Maringá (pau no c* da UEM), de cara me apaixonei pela Atlética (Epidemia ♥), entrei para a diretoria e passei a trabalhar em tudo o que eu tinha direito, mas as aulas mesmo nunca me encantaram. Eu odiava estar na sala de aula, estudar em casa (deixando claro que eu sempre curti essa parte haha) e as entidades do curso, como a empresa júnior, me pareciam um martírio. Com isso, eu comecei a pesquisar um pouco mais sobre a profissão e fui vendo que não era aquilo que eu queria, ao mesmo tempo em que eu estava ficando doente perante minha dificuldade em tocar as disciplinas pra frente.

Assim, eu descobri que não se encontrar naquela faculdade que a gente sonha no ensino médio é muito mais comum do que você imagina. Às vezes a gente acreditava que era de exatas, mas no fim das contas, humanas era o caminho, ou será que biológicas? São tantos fatores que é comum se sentir perdido e ter medo da reação da família, dos amigos, professores e todos a nossa volta quando admitimos que o caminho em que estamos não é o melhor para nós. E é pensando em todo mundo que também se sente assim que eu estou aqui hoje. Afinal, o que fazer com todas essas dúvidas? Calma que como sempre, o Integraê vem para ajudar!

Pesquise muito para ter certeza de o que está rolando

Será que você não curte a graduação ou são apenas as matérias do primeiro ano que são chatas mesmo? Tente conhecer a grade de todo o curso, conversar com os veteranos sobre os professores e pesquisar sobre as ementas das disciplinas. Outra coisa importantíssima é saber se é a profissão ou apenas as aulas que não lhe agradam, porque muitos cursos apresentam uma teoria bem diferente da prática do dia a dia profissional. Uma ideia massa é pedir para conhecer o estágio de amigos que já atuam na profissão e conversar com uma galera formada também, assim dá para ter uma boa noção do seu possível futuro como graduado. Às vezes você curte a profissão, só ainda não encontrou sua área de atuação preferida.

Procure ajuda

Você não está sozinho! Pedir ajuda nesse momento é essencial e todas as opções são válidas: familiares, amigos, professores, profissionais da saúde, o essencial é que seja alguém em que você confie e sabe que terá o necessário para te ajudar a encontrar o melhor caminho para seguir. Se achar uma possibilidade, busque fazer terapia também, para mim fez a total diferença, de verdade!

Busque novas possibilidades

Descobrir quais são as outras opções para você também pode influenciar na sua decisão por continuar no curso em que está ou começar um novo. Tem o curso que você quer na faculdade em que você está? É viável mudar de cidade para fazer outra graduação? Quais são minhas áreas de maior afinidade? Seria melhor um curso mais abrangente, que me permita mais possibilidades? Essas e muitas perguntas surgirão e precisarão de respostas! Nesse caso, procurar orientação vocacional pode ajudar.

Deixe o medo de lado!

Acredito que o momento mais difícil é o da decisão. Admitir qual o melhor caminho profissional a seguir. E não se engane pensando que é mais fácil ficar no que está mesmo e ignorar os problemas, porque, afinal, qualquer escolha gera consequências. Mas também não deixe o medo te impedir (eu sei que parece livro de auto ajuda, mas é sério kkkkk), se cerque de pessoas boas e tenha certeza (ou pelo menos tente) do que está fazendo. Falando da minha experiência, a frustração é grande e admitir que aquilo não é para nós dói pra porr*, mas no fim, é bom demais quando a gente finalmente acha o caminho certo!

E para terminar, voltando para o final daquela história que eu contei lá em cima: em 2016 eu desisti da engenharia, fiz terapia, cursinho, vestibular e hoje eu estou no segundo ano de comunicação e multimeios bem feliz e nesse caminho, conheci um monte de gente nos mesmos conflitos que eu, o que me ensinou que ninguém está sozinho nessa.

Ah, e o mais importante, quem começa duas vezes ainda tem o bônus de ganhar uns tempos a mais de vida universitária! ?

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