Apadrinhamento de intercambistas: a arte de viajar o mundo sem sair do país

Viajar o mundo sem sair do Brasil? Sim, é possível. E não, não é loucura. O Programa de Apadrinhamento do Intercambista chegou na Universidade Federal Fluminense em 2012 e desde então permite momentos incríveis para aqueles que participam. É uma média de 40 a 50 estrangeiros por semestre.

O modelo adotado pela Superintendência de Relações Internacionais se assemelha ao Buddy Program University realizado em algumas universidades espalhadas pelo mundo, como a de Coimbra, Lille e Stuttgart. Os estudantes se inscrevem por meio de um formulário e são escolhidos como padrinhos ou madrinhas numa espécie de match com o intercambista. Visando, assim, o máximo de características incomuns entre ambos.

Depois de todo o processo de match, contato entre afilhado e padrinho e chegada de todos, tem que rolar aquela integração marota, não é mesmo?

A primeira confraternização no cartão postal da UFF

Como pontapé inicial nessa relação entre brasileiros e intercambistas, nada melhor que se reunir para fazer as duas coisas que os universitários mais gostam – olha lá, hein, não vai pensar besteira – comer e beber. O piquenique se tornou uma tradição, regado de uma culinária bem variada e de boas risadas.

Quem se dispõe apadrinhar tem que estar ciente de seus deveres. É sempre bom ter em mente que você é o responsável por ajudar uma pessoa que não está familiarizada com nada do nosso país, ou seja, é preciso paciência. Tem todo um rolê burocrático, Polícia Federal, matrícula na universidade, arranjar uma estadia boa… todas as questões que envolvem o período do intercambista no Brasil.

E se a Torre de Babilônia caiu, na UFF ela poderia ser muito bem construída, a diferença linguística não é um problema. Cada um se vira como pode, é um tal de inglês aqui, espanhol lá, o famigerado portunhol marca presença e se torna o idioma oficial do PAI, sem falar do russo, alemão, francês… vish, é muito idioma. É a chance perfeita de conhecer o cada pedacinho do mundo sem pegar o um avião. Uma troca de vivências enriquecedora que ultrapassa qualquer fronteira.

De festa em festa, de cerveja em cerveja, de bandejão em bandejão, os laços se tornam mais fortes, amizades e amores surgem, uma família nasce. E depois de toda experiência, chega a hora da despedida, a cada seis meses é um até logo diferente. A cada seis meses levam um pouco de você para outros países.

Procure saber se sua universidade tem algum programa de intercâmbio, você aprende até novos idiomas, uma chance de se tornar poliglota sem fazer cursinho! Vale muito a pena apadrinhar um intercambista.

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