A importância de se ter uma Comissão Anti-Opressão nos eventos

Atualmente, temos visto em muitos eventos que a organização repudia todo e qualquer ato de opressão, no entanto, você sabe o que fazer e para quem relatar caso algo venha a acontecer?

É interessante que a organização do evento sempre deixe claro para as pessoas, quem são os responsáveis por acolher denúncias e como estarão vestidos. Assim, fica mais fácil a identificação por parte dos frequentadores do evento.

Mas, para além dessa iniciativa dos organizadores, é legal ter uma Comissão Anti-Opressão (CAO), com estatuto, treinamento de como agir ao presenciar algo, entender das leis que atendem aos casos para conseguir aconselhar da melhor maneira possível a vítima.

Foto: www.facebook.com/CAOINTERFAU/

Dessa forma, venho trazer um pouquinho do trabalho da CAO Unifesp Diadema, onde vinham ocorrendo vários casos de opressão nas festas e viram a necessidade de se ter um trabalho desse porte. Lá, fazem parte da equipe apenas mulheres e elas são de todos os cursos que o Campus tem, sendo assim, não há uma “passada de pano” para ninguém.

As minas criaram um estatuto de como a CAO deve se comportar, como proceder em casos de denúncia (sendo da vítima ou de algum amigx) e a quem procurar, o respeito que se tem que ter com as decisões da vítima, informar quais são as providências que podem ser tomadas, qual o procedimento quanto ao opressor, e muitas outras coisas que são igualmente importantes.

Foto: www.facebook.com/CAOINTERFAU/

Segundo relatos, após a criação da CAO no Campus Diadema da Unifesp, os casos de opressão diminuíram em grandes proporções, tornando os eventos mais seguros e dando uma maior liberdade para que as pessoas se sintam a vontade de estarem vestidas do jeito que querem e serem quem realmente são.

Quer saber mais sobre o assunto? Bora lá!

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